Luiz Felipe Scolari, 73 anos, é apenas o maior vencedor da Copa do Brasil: Criciúma (1991): Grêmio (1994); Palmeiras (1998 e 2012). Torneio que se decide no mata-mata é especialidade do treinador gaúcho pentacampeão mundial em 2002. No esquema daquela partida, o Brasil "chamou" a Alemanha e acabou com o jogo "mordendo", roubando a bola e fazendo 2 gols.
A "filosofia felipeana" na disputa por um título em que há confronto em dois jogos: Se a primeira partida é fora, é garantir o empate - e se perder, que seja de pouco - mandando "bola pro mato que o jogo é de campeonato" - e resolver na volta em casa. Se joga primeiro em casa, tenta resolver de qualquer maneira. Um a zero já é goleada. E na partida no estádio do adversário é garantir o empate que dá o título na base de "11 debaixo do gol e bumba meu boi pra todo lado".
Já foi dito várias vezes por várias pessoas: "Decisão não se joga bonito. Decisão se ganha".
E em jogo "mata-mata", o "couro come". A torcida do Flamengo reclamou do árbitro. Mas se você olhar friamente o jogo, além de David Luiz (expulso por mandar o juiz "tomar caju"), Gabigol (que empurrou e deu um pontapé em Fernandinho) e De Arrascaeta (que pisou no tornozelo de Erick) também mereciam levar o vermelho.
Felipão falou, indignado, sobre a reclamação da torcida do Fla e, milongueiro, provocou e já chamou a torcida do rubro-negro paranaense para o jogo de volta:
"O quê? Vergonhoso! Não me venham com choradeira... é gritinho de histeria.... e no jogo da volta espero 40 mil torcedores nossos no estádio".
Veja a entrevista de Scolari. A partir de 1min50seg ele fala sobre a reclamação dos flamenguistas.
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