Por 64 votos a 16, o plenário do Senado aprovou, nessa quarta, 7, a PEC da Transição, também conhecida como PEC do Bolsa Família. Agora é com a Câmara dos Deputados. A PEC vai garantir o pagamento de 600 reais para beneficiários do programa, 150 reais por criança menor de 6 anos e a recomposição do Farmácia Popular, entre outros programas sociais cortados pelo governo do Bozo.
Dos três senadores paranaenses, todos do Podemos, o empresário milionário Oriovisto Guimarães foi o único que votou contra a PEC. Álvaro Dias e Flávio Arns votaram "SIM".
Bora lembrar que , de acordo com o "Mapa da Pobreza", estudo da FGV Social, 62,9 milhões de brasileiros estão abaixo da linha da pobreza, ou seja, são miseráveis. Desse total, 33 milhões passam fome.
O Bolsa Família de 600 reais é um compromisso de campanha do presidente eleito Lula (PT).
A PEC aprovada libera 145 bilhões de reais fora do teto de gastos pelo prazo de 2 anos. Alguns senadores defendiam prazo e valor menores, como é o caso de Oriovisto. Mas para o relator da proposta, senador Alexandre Silveira (PSD/MG), esse valor é "o mínimo necessário para as necessidades da sociedade brasileira em séria crise econômica e social".