Pensamento número 2: A APP-Sindicato (o sindicato dos professores da rede estadual de ensino), me informa que o "belo e maravilhoso" governo Ratinho JR (PL) só existe na rede social e na telinha da TV. Se desligar algum desses "dispositivos", o governo do Paraná some... Ah, e tem, também, a propaganda na parte de trás dos ônibus do transporte coletivo de Curitiba. De acordo com o censo escolar 2022, o estado está em último lugar no ranking nacional de estudantes matriculados em tempo integral na rede pública de ensino médio. São apenas 4,4% dos alunos, 5 vezes menos que a média nacional que é de 20,4%. Nas 4 primeiras colocações (claro!) estados do Nordeste: Pernambuco (62,5%); Paraíba (57,8%); Ceará ( 42,1%); e Sergipe (30,7%). Isso em se tratando da Educação (que junto à Saúde, devem ser vistas como áreas prioritárias em qualquer governo). Agora, veja, por exemplo, a infraestrutura: o próprio governador bolsonarista "comemora" na rede social a construção da ponte Caiobá-Guaratuba. Mas, antes disso, deveria "comemorar" condições melhores das estradas para se chegar até a ponte! Devido as fortes chuvas, até em Marte já se sabe os problemas que se tornaram crônicos nas BRs 277 e 376...
Pensamento número 3: Um ano da invasão da Ucrânia pela Rússia. E é consenso que em uma guerra não existe "santo". Principalmente nesse caso. Putin diz que tomou essa medida para "desmilitarizar e desnazificar" (ou seja, espantar os nazistas) do país. Também alega que queria evitar o genocídio contra ucranianos de origem russa. E mais: "Impedir" que a Ucrânia aderisse à OTAN. Putin afirma que o presidente Zé Lensky é um "fantoche" na mão dos EUA. Fantoche pode não ser, mas é "palhaço" de profissão: Antes de ser político foi ator de programas de humor. Era um comediante, um fanfarrão. Óbvio que Zé Lensky discorda de todas as alegações de Putin... No meio do conflito, a cobertura da nossa imprensa que pende tanto para a visão ocidental da invasão. Em vez de tratar de causas e consequências da invasão, prefere romantizar a história, mostrando mocinhas bonitas que trocaram caras e bocas em Paris por armas em Kiev. Também continuam fazendo pose, mas com uniformes e fuzis... É a "guerra glamourizada" da televisão... É o que vende.