O Brasileirão começa nesse fim de semana. Pra tentar por mais ordem na casa, a CBF preparou um pacote de orientações para os juízes. A mais polêmica: Depois de ir ao VAR, o árbitro deve informar pelo "sistema de alto falante" do estádio, se foi pênalti, se foi impedimento, se foi dentro ou fora da área...
Agora imagina você, minha amiga/meu amigo que surfam nas ondas agitadas da internet: O juizão anuncia que foi pênalti (ou que não foi...). A "massa ignara" vai se revoltar nas arquibancadas e sabe Deus o que essa turba pode fazer... Essa é a preocupação do ex-árbitro Arnaldo Cesar Coelho. Em entrevista ao UOL, ele disse: "Aqui no Brasil - e estou especificando - é um tiro no pé. Imagina um Corinthians e Palmeiras, o árbitro dá uma explicação? Tem coisas que a FIFA faz e que são para os jogos da FIFA. O que a FIFA faz em Copa do Mundo, Mundial de Clubes, não é para muitas das confederações. Especialmente aqui no Brasil. Sem falar em jogos na Argentina, Uruguai. O povo não vai aceitar explicação. Tem coisas que não têm explicação. Sempre brinco que batom no colarinho não tem que explicar".
Outra coisa: Jogador que está em campo ou reserva, técnico, auxiliar, quem ficar "pressionando" o árbitro na hora da revisão do VAR (naquele monitor de vídeo à beira do gramado) vai levar cartão amarelo. Justo! E, às vezes, o juiz está se encaminhando para o monitor e já começa a ser cercado e "peitado" pelos atletas... Já escrevi aqui nesse blog: Você reparou que, na Copa do Mundo, ninguém fica fazendo essa pressão no juizão? É que, na Copa, se o jogador só tentar "peitar" o árbitro pode pegar até um ano de suspensão...
E ainda: Na hora do pênalti, goleiro não vai poder provocar o batedor. Por falar em "guarda metas", goleiro que fizer "cera" ou se a comemoração de um gol for muito demorada, a ordem é acrescentar o tempo perdido nessas situações.
Sem moleza. Apito final!
