Óbvio que choveu demais. Óbvio que não daria para evitar 100% a catástrofe. Mas daria para minimizar. Isso daria! O portal sul21 me informa que o deputado estadual Matheus Gomes (PSOL) denunciou, nessa segunda-feira, que os engenheiros do Dmae - Departamento Municipal de Água e Esgotos - solicitaram reparos urgentes ("repita!") reparos urgentes em quatro casas de bombas de Porto Alegre em novembro de 2023. Isso foi depois de dias seguidos de chuva elevarem o nível do rio Guaíba a mais de 3,4 metros.
De acordo com a denúncia, nenhuma ("repita!") nenhuma medida foi executada pelo Dmae que teve a diretoria indicada pelo prefeito Sebastião Melo (MDB) em fevereiro do ano passado. Um exemplo desse, digamos, descuido: Ainda de acordo com o sul21, no último dia 3 de maio, o Centro Histórico foi alagado numa enchente como não havia sido registrada desde a enchente de 1941. Nas últimas duas semanas, parte da região ficou embaixo da água com a energia elétrica desligada, sem água potável, com locais como a estação rodoviária totalmente alagada.
Mas a gravidade dos acontecimentos não para por aí. Tem mais: Desde 2018, a prefeitura já sabia que uma casa de bombas precisava ser consertada. Isso ainda na administração anterior. Mas... o serviço ainda não foi realizado, apesar de um procedimento interno já ter sido aberto na época. No documento ainda se pedia o conserto da comporta de outra estação de bombeamento a um quilômetro e meio dali.
Ou seja, como disse no começo: O volume de chuvas foi absurdo. Bombas e comportas funcionando a todo vapor evitariam a enchente? Provavelmente não. Mas, com certeza, diminuiriam em muito as perdas de vidas, as doenças que vêm com esse tipo de fenômeno, e os prejuízos para os gaúchos.
