quinta-feira, 2 de maio de 2024

TRAGÉDIA NO RS: JORNALISMO SÓ PRECISA CUIDAR PRA NÃO ROMPER A "BARRAGEM DO BOM SENSO"

    


  
      É básico no jornalismo. É um princípio da mídia. Em fatos de grande repercussão, é normal "ficar em cima" da notícia. Além do chamado factual, emissoras de televisão usam os chamados "times de analistas" pra não deixar o assunto "esfriar". Ou seja, o principal objetivo é segurar a audiência.
    Aí juntam no estúdio 4 ou 5 comentaristas - que não têm "intimidade" com o assunto - que ficam "analisando" sem dados técnicos, sem fundamentos científicos. 
    No caso do rompimento da barragem no Rio Grande do Sul (que causou ondas de até 2 metros em alguns pontos entre Cotiporã e Bento Gonçalves). Foi esse festival de "acredito que"... De fato mesmo, a informação de que, até agora, pelo menos 32 pessoas morreram no estado por causa das chuvas fortes desde 24 de abril. Outras 60 pessoas estariam desaparecidas. Dados da Defesa Civil que foram atualizados nessa sexta-feira.
    Em vez de ficar no "achômetro", esses "times de analistas" (que analisam muito pouco), poderiam ouvir quem realmente entende do assunto: Meteorologistas, geólogos, engenheiros florestais; engenheiros civis, médicos...