O governo sanguinário de Bibi continua fazendo vítimas. Agora foi a matança de 5 jornalistas da rede de televisão Al Jazeera. Entre eles, Anas Jamal a-Sharif. Em 6 de abril desse ano, ele deixou uma mensagem para ser divulgada no caso da morte dele . No texto, se despede dos parentes e pede a libertação do povo palestino.
A Al Jazeera afirmou que a ação de Bibi é mais um crime de guerra cometido contra profissionais de imprensa. E faz parte da escalada de violência que há mais de um ano e meio atinge a população civil na Faixa de Gaza.
Em 662 dias, Israel já assassinou mais de 250 jornalistas em Gaza em apenas 662 dias.
Dois trechinhos da carta de Anas Jamal:
"Se estas palavras chegarem até vocês, saibam que Israel conseguiu me matar e silenciar minha voz.[...] Meu objetivo sempre foi ser um apoio e uma voz para meu povo, desde que abri os olhos para a vida nos becos e ruas do campo de refugiados de Jabalia.”
“Confio a vocês a Palestina – a joia da coroa do mundo muçulmano, o coração pulsante de cada pessoa livre. Confio a vocês seu povo e suas crianças inocentes, cujos corpos foram esmagados sob milhares de toneladas de bombas e mísseis israelenses.”
O que é de estranhar (mais não tanto!) é o pouco destaque que a imprensa dá para esse caso gravíssimo. Jornalistas "ignoram" o crime.
Mas se você lembrar que há poucos meses um grupo de jornalistas brasileiros viajou a Israel (viagem paga pelo governo Bibi) para conhecer o modus operandi israelense, não é pra achar tão estranho assim. Viagem "técnica" e de turismo. Tudo na "faixa". Menos na Faixa de Gaza...
