Morreu nessa segunda-feira, 3, aos 84 anos, o ex-vice presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney. Segundo a família, a causa da morte foi pneumonia e doenças cardíaca e vascular.
Ele foi vice de George W. Bush, o Bush filho, de 2001 a 2009. Portanto, foram eleitos e reeleitos. Começaram o mandato bem no ano do fatídico 11 de Setembro.
Cheney é considerado um dos vices mais poderosos do pais do Big Brother. Basta lembrar que, antes, foi secretário de Defesa de Bush pai.
Era tido como um superministro. Capitaneou, por exemplo, a Guerra do Golfo que expulsou os invasores iraquianos do Kuwait em 1991. Também comandou a resposta americana aos ataques do 11 de setembro. E o mundo lembra que ele mandou caçar Osama bin Laden, então chefão da rede terrorista Al-Qaeda, que foi encontrado em 2011 no Paquistão.
Pra tentar evitar novos atentados, defendeu ações agressivas, como espionagem sem mandato judicial, detenções por tempo indeterminado e técnicas de interrogatório brutais.
Dick Cheney era visto por muitos como quem realmente tinha poder na Casa Branca, sendo vice de um presidente considerado inexperiente. De acordo com o jornal The New York Times, Bush filho escreveu no livro de memórias que o próprio Cheney uma vez se autointitulou o "Darth Vader do governo".
Mas agora veja, minha amiga/meu amigo como a politica é curiosa e cheia de "idas e vindas". Mesmo sendo ultraconservador, foi contra a candidatura de Donald Trump para a Presidência em 2024. Declarou, inclusive, que votaria em Kamala Harris. Afirmou que o Laranjão era uma ameaça à democracia americana:
"Temos o dever de colocar o país acima do partidarismo para defender nossa Constituição".
