O estudo não compara o Brasil com EUA, Reino Unido, França, Itália ou Japão. Nem mesmo com a Argentina. Olha quem são nossos "parças" nessa empreitada: Peru, Sérvia, Filipinas, Tunísia, Marrocos, Ucrânia e Mongólia. A situação brasileira é PIOR do que a desses países quando se fala em oligopólio, de concentração excessiva dos diferentes tipos de mídia em POUCOS GRANDES GRUPOS. A explicação é do coordenador da pesquisa, André Pasti.
Veja um pequeno detalhamento: Foram examinados 10 indicadores no estudo.Aí se inclui proteção legal contra a concentração de audiência e de propriedade, controle político de emissoras, controle político do financiamento e transparência na propriedade. Em sete desses "itens", o Brasil apresentou "alto risco".
Mesmo na "nova mídia", a concentração é muito grande: G1, UOL, R7 e IG (os principais grupos) dominam 58,75% da audiência.
Bora Pensar? Você, amigo(a) navegante que não trabalha na área pode pensar: "E daí que televisões, rádios, jornais, estão concentrados em poucas famílias e/ou grupos econômicos? Eu quero é notícia!". Mas eu te lembro que, poucas pessoas/grupos "mandando" na notícia é ruim, em primeiro lugar, para a democracia. Você vai ter apenas poucos pontos de vista ou, o que é pior, APENAS UM, se esses barões da imprensa decidirem "fechar questão" com relação a algum assunto...
Com informações do site "GGN".
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