terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

TELEVISÃO: O APRESENTADOR TEM QUE IR AONDE O GRANDE FATO ESTÁ

    Cobertura de assunto "grande", "importante", de "repercussão nacional" é o que todo jornalista quer. Numa comparação rápida - e bem brasileira - é como o jogador que sonha em "disputar um clássico", de jogar "decisão", de chegar "à seleção"...
    Claro que uma "grande cobertura" exige planejamento, escolha das equipes, dos locais em que se vai entrar ao vivo. Obviamente que a gente "não combina" com o fato como ele vai acontecer. Isso pode derrubar parte do planejado e fazer mudar o que se pensou. 
    Mas quero, aqui, botar a cuca pra pensar no seguinte: um dos assuntos de maior interesse nacional nesse começo de ano (descontando a política que tá com o ki-suco fervendo todo dia...), está ACONTECENDO EM CURITIBA e NENHUMA, NENHUMA emissora mandou o apresentador ("âncora") pra frente do Tribunal pra contar como será o julgamento do ex-deputado Carli Filho...
    O que se tem, muito, ainda, é aquele conceito de que "apresentador é só apresentador", apesar de ele, em vários casos, ser, também, editor-chefe do jornal. Um jeito de pensar completamente diferente da televisão americana que "inventou" o conceito de telejornal.
    Evento como esse é pra jornalista/apresentador estar no local do fato, contando tudo "in loco" e não ficar como "telespectador privilegiado" ou "animador de estúdio" só chamando repórter. Lembro que na Copa do Mundo (que não teve nem jogo do Brasil em Curitiba...) as tvs montaram até estúdios perto da Arena. Até "Glass Studio" para os "âncoras".
    Bom, se na hora do almoço a cobertura "queimou" um pouco, os telejornais da hora do jantar são uma oportunidade para as TVs colocarem o "tempero" correto - com a presença dos jornalistas/apresentadores no local do julgamento.

                                                                 

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