Disse o chefe da Igreja (a bordo do voo que o levou de volta da Irlanda à Roma):
"Eu diria, em primeiro lugar, que rezem, que não condenem, que dialoguem, que deem espaço ao filho ou filha.(...) Quando é observado a partir da infância, há muito que pode ser feito por meio da psiquiatria, para ver como são as coisas. É outra coisa quando se manifesta depois dos 20 anos. (...) Nunca direi que o silêncio é um remédio. Ignorar seu filho ou filha com tendências homossexuais é uma falha da paternidade ou maternidade".
Na transcrição da entrevista, horas mais tarde, o Vaticano decidiu retirar do texto a referência à psiquiatria:
"Ele não tinha a intenção de dizer que se tratava de uma doença psiquiátrica, mas que talvez fosse necessário ver como são as coisas no nível psicológico".
Não dá pra negar que a sitação a um possível "atendimento psiquiátrico" causou, digamos, "desconforto" no Vaticano e no Papa. Francisco, claro, não teve intenção de classificar a homossexualidade como doença, mas o episódio preocupou a Igreja.
(foto: AP)
PAPA FRANCISCO OUVE PERGUNTA DE JORNALISTA NO VOO IRLANDA-ROMA
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