sexta-feira, 21 de junho de 2019

MORO VAI "SOLTAR A PF" EM CIMA DE QUEM O ESTÁ DENUNCIANDO?

    Acoado, entrincheirado, pelo bombardeio de revelações do site "The Intercept Brasil", o ministro da Justiça, Sérgio Moro, iria partir para o "revide". Mas não apresentando "contraprovas" de que é "inocente" no caso dos diálogos com o o procurador Dallagnol. 
    Moro iria promover uma caçada aos supostos "hackers" que teriam "roubado" as mensagens dele. É o que informam a jornalista Monica Bergamo e a revista IstoÉ.
    Leia dois trechos da reportagem da revista:
     "Sob a coordenação do diretor-geral Maurício Valeixo, a PF acredita ter se aproximado dos hackers que invadiram a privacidade dos procuradores e expuseram as vísceras da Lava Jato. Em investigações preliminares, os agentes da Polícia Federal já identificaram conexões no Brasil, em especial em Santa Catarina, e no exterior, com o suposto envolvimento de agentes na Rússia e até em Dubai, nos Emirados Árabes. Segundo agentes ouvidos por ISTOÉ, a PF pode estar perto de alcançar os responsáveis pelo hackeamento ilegal, o que, se confirmado, constituiria uma bomba capaz de provocar uma reviravolta no caso."
    Ainda:
     "As pistas da principal linha de investigação levam à Rússia. É onde reside o americano Edward Snowden, notório aliado do jornalista Glenn Greenwald, dono do site The Intercept Brasil. Em 2013, Snowden se aproximou dos irmãos bilionários Nikolai e Pavel Durov, que criaram o Telegram, um sistema de comunicação por mensagens similar ao Whatsapp. A PF suspeita que Snowden possa estar por trás do esquema de bisbilhotagem e divulgação das mensagens de membros do Ministério Público Federal. Recentemente, Snowden elogiou o Telegram por sua resiliência na Rússia, depois que o governo proibiu o aplicativo e pressionou para que liberasse o acesso às mensagens privadas dos usuários. Na PF, há quem acredite que o americano refugiado na Rússia possa ter se valido de recentes contatos com os Durov para ter acesso aos diálogos envolvendo as autoridades brasileiras."


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