segunda-feira, 8 de julho de 2019

FACHIN, EM CURITIBA, MANDA "MÍSSIL" PRA CIMA DE MORO: "NINGUÉM ESTÁ ACIMA DA LEI!"

    Nessa segunda-feira em Curitiba, o ministro do STF, Edson Fachin, fez uma palestra no TRE.  Falou sobre a atuação de juízes. Não citou nominalmente Sérgio Moro (ex-juiz da Lava Jato). Mas precisou? Veja trechos do que Fachin falou:
    "Juízes também cometem ilícitos e devem ser punidos".
   "Juiz algum tem uma Constituição para chamar de sua. Juiz algum tem a prerrogativa de fazer de seu ofício uma agenda pessoal ou ideológica. Se o fizer, há de submeter-se ao escrutínio da verificação."
   "Nenhum magistrado pode usar seu cargo para atender seus interesses pessoais ou ideologia."
   "É preciso respeitar as garantias fundamentais e, na mesma linha, é preciso punir nos termos que a Constituição autoriza e legitima".
    Edson Fachin diz que o mesmo vale para os procuradores do Ministério Público. Detalhe: Deltan Dallagnol é procurador e coordenador da Lava Jato no MP. Numa conversa entre Deltan e procuradores, divulgada pelo "The Intercept", ele afirmou que esteve reunido com Fachin, em Brasília, e saiu do STF comemorando: "Aha, Uhu, o Fachin é nosso!"
                                               
                                                   TEORI SABIA DEMAIS?
   
   O ministro do Supremo também lembrou do ministro Teori Zavascki, ex-relator da Lava Jato, que morreu  na queda de um avião de pequeno porte em janeiro de 2017. Ele o comparou ao diplomata Sérgio Vieira de Mello, funcionário da ONU, que morreu num atentado em Bagdá em 2003. 
   Disse Fachin:
   "Vieira de Mello sabia demais.[...] Aqueles que sabem demais às vezes se vão. O destino foi cruel com o ministro Teori Zavascki."


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