"A fome não é uma condição natural da humanidade, nem é uma tragédia inevitável: ela é fruto de escolhas de governos e de sistemas econômicos que optaram por fechar os olhos para as desigualdades.[...] É fundamental incluir os pobres no orçamento público e os mais ricos no imposto de renda. Isso passa pela justiça tributária e a taxação dos super-ricos, tema que conseguimos incluir - pela primeira vez - na declaração final da cúpula do G20 em novembro de 2024, realizada sob a presidência brasileira. Uma mudança simbólica, mas histórica..[...] As políticas sociais só se sustentam em um ambiente econômico favorável. Quando há emprego e quando há renda, a fome perde sua força. [...] A humanidade, que criou o veneno da fome contra ela mesma, também é capaz de produzir o seu antídoto".
Trechos do artigo publicado pelo presidente Lula (PT) em jornais de doze países nessa quarta-feira, 15 de outubro.