Não há multinacional que resista quando a política econômica vai de mal a pior: Os responsáveis pela empresa no país tratam de vender o negócio e cair fora. Pegar o banquinho e sair de fininho.
Nesse caso não é bem de fininho, porque é a venda de uma rede de lanchonetes mundialmente conhecida. Todo o planeta fica sabendo...poisintão... A crise econômica criada pelo governo de extrema direita de Javier Milei levou o Burger King ao extremo: A controladora mexicana Alsea colocou a franquia local à venda.
Quem comprar vai ter duas opções: ou mantém o nome forte Burger King nas lojas ou reabre com outro tipo de negócio, procura se reinventar num país com queda de consumo e margens de lucro cada vez menores.
O jornal espanhol La Nación deu a letra: O processo de venda está sendo conduzido pelo banco da Espanha, BBVA que já conversa com possíveis compradores. Grupos do setor de alimentação e fundos de investimentos estariam interessados. Em 2023, a mesma Alsea vendeu as operações espanholas do Burger King para o fundo britânico Cinven.
O Burger King é a segunda maior rede de fritadores de hambúrguer do mundo, foi fundado em 1954. Tem cerca de 17 mil unidades em mais de 100 países. Chegou em 1989 à Argentina onde tem 118 lojas.
Bora lembrar que, há poucos dias, Milei foi passar o pires nos EUA e pediu, ao Laranjão, um empréstimo de 20 bilhões de dólares porque as contas não fecham na Casa Rosada.