Foi assim: o telejornal mais imparcial (poderia, portanto, chamar-se "JI" - Jornal Imparcial) da face da Terra, "cobrou provas" de que Moro era "pressionado" pelo presidente da República. O ex-juiz apresentou as "conversas" que teve com o sujeito. E essas "provas" foram aceitas pelo jornalismo da Vênus Platinada. Sem pestanejar.
Agora, bora lembrar, amigos(as): Quando o The Intercept publicou uma série de diálogos entre Moro e os procuradores da Lava Jato, o ex-ministro e ex-juiz dizia que eram "montagens", "trucagens", que ele nunca havia tido aquele tipo de diálogo.... Nas poucas vezes em que admitiu ter tido aqueles colóquios, afirmou categoricamente que as conversas haviam sido "tiradas de contexto"... Isso se elas fossem verdadeiras. Coisa que ele ainda duvidava...
E o jornalismo globalizado sempre cravava: "supostas conversas". Notou a diferença? Quando o super-herói foi exposto, eram "supostas" conversas. Quando o super-herói apresentou as conversas que ele queria divulgar, aí eram provas.
Viva o jornalismo feito por gente de bem!
O globo não é plano e dá muitas voltas!
O que seria de nossa vida sem o big brother pra torna nossa pandemia mais feliz!