Nada como um bom jornalismo investigativo, independente, imparcial, neutro....O jornal O Globo usou toda a sua competência para fazer o editoral no qual afirma, de forma bombástica:
"Agora, ao confiar o respaldo parlamentar do seu governo ao centrão e a políticos em geral especializados em vender apoio em troca de cargos e orçamentos, Bolsonaro radicaliza o seu processo de metamorfose para mostrar quem verdadeiramente é.[...] A perspectiva para Jair Bolsonaro é se constituir num estrondoso estelionato eleitoral".
Realmente é a "descoberta da pólvora" na imprensa! O poderoso rotativo (isentão por natureza) chega a uma informação exclusiva e deveras reveladora. Ainda bem que, na TV do grupo, a coisa sempre foi assim, também, tratando todos os assuntos e todas as pessoas com imparcialidade, como deve ser o bom jornalismo ditado nos manuais de Redação.
Na TV, nunca se divulgou denúncia contra algum candidato na semana antes do segundo turno. Denúncia que poderia ser claramente apenas para prejudicar um dos concorrentes. Mesma coisa nos debates: Também no segundo turno, se um dos candidatos fugisse da discussão, o outro seria entrevistado, como dizem as regras dos bons debates. Todos, todos aqueles que disputaram as eleições foram tratados como iguais. Mesmo sendo desiguais. Essa postura editorial poderia garantir a eleição de uma pessoa competente, honesta, democrática, solidária, com ampla visão do país e do mundo. Preocupada com a ciência. Longe do obscurantismo, das trevas medievais. Alguém que respeita os seres humanos e as instituições.
Ainda bem que a lisura do pleito foi garantida com a ajuda de um jornal de peito como o Globo!
