Ao lado de quem os vereadores ficarão? Dos trabalhadores ou do prefeito?
A Prefeitura procura justificar a medida: Quando foi aprovada a reforma municipal em 2017, ficou definido as alíquotas progressivas a cada ano. Saído de 11% em 2017 até 14% em 2023. Mas... se os vereadores aprovarem a regulamentação da lei, o desconto já vai ser aplicado em 2020. Esse aumento da alíquota seria para "garantir o equilíbrio do sistema previdenciário".
Nessa segunda-feira, 29 de junho, o Sindicato dos Servidores do Magistério Muncipal de Curitiba (Sismmac), fez um protesto simbólico em frente à Câmara Muncipal. Segundo Wagner Argenton, diretor do Sismmac, "viemos aqui na frente da Câmara dos Vereadores, nas escadarias, fazer um protesto simbólico, com número reduzido de pessoas, mantendo o devido distanciamento e sem aglomerações, mas um protesto que marca três anos do que foi 2017, quando a Previdência daqui foi realizada. mas uma reforma que ainda não acabou, que o governo ainda insiste em fazer".
E disse mais:
"Infelizmente, não é essa a notícia que a gente gostaria de receber no meio de uma pandemia. A Prefeitura quer aumentar para 14% o desconto previdenciário dos trabalhadores do município, lembrando que boa parte deles está na linha de frente aqui do combate à pandemia e a gente sabe que o momento não está fácil para ninguém. Vários trabalhadores foram demitidos, tiveram queda na renda, e os vereadores, em regime de urgência, sem diálogo nenhum, querem aprovar um absurdo desses."
Bora Pensar! Com todas essas dificuldades que todo mundo sabe causadas pela pandemia, não seria de bom senso do prefeito Rafael Greca "segurar" esse projeto? Servidores que já estão com salário congelado há três anos, ainda vão ter uma "perda por decreto"?!
Sempre fica mais fácil economizar tirando direto do salário do trabalhador. Será que não existe outra forma de conter gastos?
Pensem, senhoras e senhores vereadores!
(charge: Sismmac)
