Ao longo da carreira, colecionou uma série de sucessos. Alan Parker morreu nessa sexta-feira, aos 76 anos. A família só informou, por enquanto, que ele "sofria há anos de uma doença", sem entrar em detalhes.
A origem familiar de Parker foi bem pobre: A mãe era costureira e o pai, pintor de casas e jornaleiro. O futuro cineasta cresceu num bairro da classe trabalhadora de Londres. Além de diretor, foi produtor, roteirista e ator.
Desde 1974, dirigiu 17 filmes. Entre eles "O Expresso da Meia-Noite" (1978), "Fama" (1980), "Pink Floyd - The Wall" (1982), "Coração Satânico" (1987), "Mississipi em Chamas" (1988), e "Evita" (1996).
Recebeu duas indicações ao Oscar: por "Expresso da Meia-Noite" e por "Mississipi em Chamas".
Alan Parker resumiu assim a vida dedicada ao cinema:
"Eu vivi uma vida encantada. Tive controle absoluto do meu trabalho, mesmo trabalhando em uma área muito difícil de expressar qualquer individualidade, como em Hollywood. Eles não interferiram no que eu fiz e, portanto, se meus filmes agradaram ou não, não é culpa de ninguém, apenas minha".
