Ele ficou nacionalmente conhecido com os bordões "é preciso passar o Brasil a limpo" e "isso é uma vergonha". E isso lá no começo da década de 90, na época do impeachment do presidente Fernando Collor. Aos 79 anos, afirma que conquistou a independência financeira. Não está trabalhando em televisão. Tem um canal no Youtube, onde, segundo ele, fala "o que quiser" e o que pensa sobre o presidente "seu Jair". Com tanta experiência, define bem - em entrevista ao UOL - o meio da Comunicação: "Se uma emissora ou jornal não tem independência financeira, fica difícil manter a independência política".
Rodado por diversas emissoras, disse que aceitaria voltar para qualquer uma. Menos para a Record, onde teve o contrato rescindido lá em 2005: "Para a Record eu não voltaria por dinheiro nenhum. O comportamento da Record comigo não foi correto. Não tenho confiança. Não quis me pagar o que estava escrito no contrato".
A bronca terminou com um acordo na Justiça e a emissora do bispo Edir pagou o que devia em 15 vezes....
Bora lembrar que Casoy foi pioneiro no Brasil ao lançar a figura do "âncora" (o jornalista que apresenta o telejornal e dá opinião). Com quase 80 anos, já passou por todo tipo de veículo de comunicação. Só faltava a internet, onde ele está "debutando" agora:
"Vi a internet nascer no Brasil. Era a única plataforma na qual eu não tinha trabalhado. Queria experimentar."