Aquela "vida louca" de feriados com muita viagem, churras com os amigos, praças e parques lotados pelos parças com "migos, migas e mozões" deu nisso: A Secretaria Municipal de Saúde teve de pedir, nessa segunda-feira, aos 12 hospitais parceiros do SUS na capital paranaense que suspendam temporariamente as cirurgias consideradas "não urgentes", as chamadas "eletivas". Pelo menos 5 hospitais estão com UTIs lotadas:
Hospital Evangélico Mackenzie, Hospital do Idoso, Hospital do Trabalhador, Hospital Marcelino Champagnat e Hospital de Clínicas.
Nessa segunda-feira, para você ter uma ideia, amigo(a) que navega nas ondas tempestuosas da internet, o número de casos ativos (com potencial de transmissão) chegou a 6.849. Pra se ter ideia, quando a pandemia estava considerada "sob controle" - na verdade nunca esteve - esse número ficou abaixo de 3 mil (2.975) há apenas um mês!
Bora lembrar que o prefeito reeleito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), afirmou , em agosto: “Nós já temos 854 mortos. Mas eu tenho certeza de que do outro lado do caminho, eles nos abençoam, eles nos agradecem que seus momentos finais não foram de agonia, nem de padecimento, mas foram de conforto e a eles nada faltou”. Bem, se nada tivesse faltado, eles não estariam mortos, não é mesmo?
Na época, brincou com a tragédia das vítimas fatais da covid e com o sentimento de quem perdeu parentes e amigos. Agora, insiste em manter a bandeira amarela de prevenção ao coronavírus.
E não adianta ele ficar fazendo troça dizendo para os "curitibinhas" não "enfiarem o pé na jaca" e se descuidarem da doença.
O estrago já está feito!
