terça-feira, 10 de novembro de 2020

JORNALISTAS PRECISAM MOSTRAR QUE NÃO SÃO "MARICAS"

   


     O sujeito, em mais um pronunciamento descontrolado, ao comentar a covid-19 e a suspensão dos testes com o coronavac, se saiu com essa: "Todos nós vamos morrer um dia, tem que deixar de ser um país de maricas.[...] Olha que prato cheio para a imprensa, prato cheio para a urubuzada que está ali atrás".
    Bora Pensar! Além de demonstrar (mais uma vez!) total falta de educação e total falta de preparo para o exercício do cargo, ainda se referiu ao povo brasileiro como um "país de maricas". Ao dizer que são "maricas", ele atribuiu uma condição de fragilidade que só o sexo feminino teria. Ainda: frase carregada de homofobia. Mais: Falta de respeito com os profissionais de imprensa. Classificou a classe como "urubuzada". Como se dar notícia sobre a covid fosse agir como "urubu" em volta dos mortos...
    Poisintão! Dito isso, cabe (será que agora vai ter? será que um dia vai ter?) uma mudança de atitude dos jornalistas com relação ao sujeito. Jornalista brasileiro precisa aprender que:
    1. Não existe diálogo com fascista.
    2. Não existe a "versão" de fascista.
    3. Não existe o "outro lado" para fascista.
    4. Não existe "relação institucional" com fascista.
    Está mais do que na hora de jornalistas (homens e mulheres) demonstrarem  que não são "maricas" (nesse sentido pejorativo e colegial que o sujeito usa). Profissionais de imprensa: unam-se e provem que vocês têm personalidade e são mais fortes do que ele!