"Titanic" do capitão cloroquina afunda um pouco a cada dia. Segundo a Paraná Pesquisas, 49% dos brasileiros já desaprovam o governo. É apenas 3% acima dos que aprovam. Mas já é uma "virada" preocupante para quem "surfava" num mar de tranquilidade com a simpatia popular ruminante lá na crista da onda.
Poisintão...Nesse "maremoto" político em que se encontra o país, a Folha fez uma "análise" calhorda mais uma vez "comparando" o governo do Messias com o fim do governo da Dilma. Como tem feito comparando os "extremos" Lula e Jair.
De acordo com o jornal, Messias segue a rota de Dilma pré-impeachment. Fizeram um texto enorme, encheram de "opiniões" pra mostrar "sustância" na "análise". Mas a reportagem começa errada pelo título ao insinuar que o que derrubou a ex-presidente petista foi a economia. Não foi.
A economia no governo Dilma Rousseff realmente teve muitos problemas. Mas o que causou o impeachment foi um "mix" de misoginia, neoliberalismo e "descontentamento" ideológico. É fácil lembrar que chegou a um ponto em que as lideranças de centro-direita disseram: "Nós não vamos votar nada, não vamos aprovar nada do Executivo enquanto ela for a presidente". Ou seja, paralisaram o congresso. Travaram as pauta de votações.
E aí a operação afasta Dilma entrou em ação: com políticos, o "mercado", a imprensa velhaca, o supremo, com tudo...
O que chama - e muito a atenção - é o tipo de "análise" que essa imprensa patronal faz: Normalmente ouve os mesmos especialistas de mercado. E são sempre executivos de bancos e de financeiras. Ou seja, de tendência neoliberal.
Já estava na hora de ouvir, também, o que pensa o povo que é economista, analista, profissional de finanças de organizações não governamentais, de sindicatos, mesmo de bancos públicos.
