quinta-feira, 17 de junho de 2021

WIZARD DÁ UM "VAZARE" E NÃO APARECE NA CPI DA COVID

   


   "É uma brincadeira dele né? Uma data combinada para ele vir, é uma 'autoridade'.[...] O que me espanta é o cidadão procurar o Supremo Tribunal Federal para conseguir um habeas corpus e ele não aparecer. Então para quê foi ao Supremo?".
    Assim o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD-AM) reagiu ao não comparecimento do empresário Carlos Wizard à comissão nessa quinta-feira para prestar depoimento.
    Como se diz popularmente, Wizard "deu um vazare" (ou seja, não compareceu, "vazou" do compromisso). Em resposta ao procedimento do empresário, Aziz determinou a apreensão do passaporte de Wizard quando ele retornar ao Brasil. O documento só deve ser devolvido depois de ele prestar depoimento à CPI.
    Foi logo cedo, às 7 da matina, que Aziz recebeu o pedido dos advogados do empresário para "remarcar a audiência para uma data mais adequada dentro do cronograma de trabalhos dessa CPI".
    Irritado, Aziz foi irônico:
    "Carlos Wizard tem que entender que a justiça brasileira tem outras coisas para fazer, não dá para levar na brincadeira o Supremo. [...] Tá achando que conseguir habeas corpus no Supremo é igual ir na quitanda comprar bombom? É uma falta de respeito com o STF".