quarta-feira, 17 de novembro de 2021

"RELATOS SELVAGENS": ARGENTINA TRANSFORMA JOGO COM BRASIL EM DISPUTA SANGRENTA DE DÉCADAS ATRÁS

        



 Argentina e Brasil, que ganhou o nome marqueteiro de "Superclássico das Américas", teve seu momento "retrô" na noite dessa terça-feira. É que ainda não confirmada matematicamente para a Copa do Catar, a seleção argentina (dirigida pela AFA, a CBF deles), marcou o jogo para um estádio pequeno (um "caldeirão") com capacidade para 25 mil pessoas na cidade de San Juan, perto da Cordilheira dos Andes, a 1.113,9 quilômetros (para ser exato!) de Buenos Aires.
    Com todo respeito aos habitantes, mas a partida foi realizada naquele "fim de mundo" (o Brasil também tem seus "fins de mundo"...), longe de tudo e de todos pra por em prática a "estratégia portenha": Marcar a peleja para esse estádio acanhado, ir para o "abafa" em cima do trio de arbitragem e dos adversários. Dando bordoadas em quem estivesse com a camisa amarela.  A "pressão" começou já na execução do hino brasileiro: a "barra brava" ficou gritando durante todo o hino.
    E o árbitro uruguaio Andres Cunha "sentiu".... "sentiu o clima". Ainda no primeiro tempo, Vinícius Junior levou uma "ombrada" nas costas e foi - literalmente - jogado com bola e tudo pela linha de fundo. O juiz só marcou tiro de meta para os argentinos... O pior ainda estava por vir: Otamendi deu uma cotovelada na boca de Raphinha. Com os "lábios estourados" - e sangrando muito - o jogador brasileiro mostrou o ferimento para o apitador que ignorou a agressão. Era lance para cartão vermelho. Mas a turma do VAR também estava amedrontada: Nem chamou o seu Cunha para ver a imagem. E o bandeira? O bandeira "se fingiu de morto"
    E o "Centrão do Apito" o que disse? Disse que bandeirinha, "normalmente", só marca lateral e escanteio. Se for só pra isso, não precisa ser chamado de "árbitro auxiliar"...
    Poisintão, minha amiga/meu amigo. A tentativa argentina de "intimidar" quem estivesse em campo (e não vestindo a camisa azul e branca) deu resultado em parte. Os brasileiros não se assustaram com cara feia...o jogo terminou empatado em zero a zero.
    Com essa postura, a seleção da Argentina lembrou aqueles velhos jogos (principalmente da Libertadores) que eram "guerras" nos anos 70/80: Os jogadores se "matavam" em campo. Era soco, cotovelada, pontapé para todo lado. Das arquibancadas vinham rádios, pilhas, pedras, placas de propaganda.  E ficava por isso mesmo...
    Com o passar do tempo, a disputa ficou mais "civilizada".  Mas, nessa terça-feira, 16 de novembro, a Argentina teve uma recaída.