quarta-feira, 24 de novembro de 2021

DIÁRIO DA AMÉRICA BRONZEADA: RICARDO BARROS, LÍDER DO MESSIAS, É DENUNCIADO POR ESQUEMA DE PROPINA

    


    O deputado paranaense Ricardo Barros (PP), foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná por lavagem de dinheiro e pagamento de propina sobre a aquisição de duas empresas de energia eólica para a Copel - Companhia Paranaense de Energia. Me informa o portal "Congresso em Foco".
    E não seria pouca grana, não! Seria algo em torno de 5 milhões de reais que o parlamentar teria embolsado em dois anos. De acordo com o portal, a denúncia foi publicada, primeiro, no site "Plural". Tudo teria ocorrido a partir de 2011, quando Barros era secretário de Indústria, Comércio e Assuntos do  Mercosul. Quem era o governador na época? O senhor Carlos Alberto "Beto" Richa (PSDB). O que aconteceu? O agora líder do governo federal na Câmara teria usado sua influência para fazer com que a Copel comprasse metade dos ativos das empresas paranaenses São Bento Energia e Dreen Brasil. Parte da grana das aquisições teria sido transferida para o então secretário.
    Mas...tem mais! Os denunciantes fizeram um dossiê e encaminharam ao MPPR também denunciando Barros por lavagem de dinheiro, tráfico de influência e falsidade ideológica nas eleições de 2014:
     “Considerando a realização das Eleições Gerais naquele ano, o denunciado (…), de forma consciente e voluntária, ciente da ilicitude e reprovabilidade de sua conduta, solicitou que a propina (…) fosse efetivada através de doações eleitorais”.
    Ricardo Barros se manifestou. Através de uma nota negou, claro, qualquer irregularidade e afirmou: 
    "A aquisição das empresas estava inclusive abaixo do valor de mercado"
    Foi além:
    "As denúncias encaminhadas ao MPPR eram parte de uma campanha de ativismo político, procurando impactar sobre a tramitação da PEC05/2021, que altera o funcionamento do Conselho do Ministério Público e era debatida na Câmara no período em que a denúncia foi protocolada."
    E concluiu:

   “Repudio o ativismo político do MP, o vazamento de informações sigilosas e a criminalização das doações oficiais. Provarei mais uma vez a minha boa fé, como já provei em outras acusações do Ministério Público”.