Morreu, na madrugada desta terça-feira, em São Paulo, Arnaldo Jabor. O cineasta estava com 81 anos e, segundo a família, não resistiu à complicações de um AVC que sofreu em dezembro passado.
No cinema, Jabor dirigiu 10 filmes: "O Circo" (1965), "A Opinião Pública" (1967), "Pindorama" (1970), "Toda Nudez Será Castigada" (1973), "O Casamento" (1975), "Tudo Bem" (1978), "Eu Te Amo" (1980), "Eu Sei que Vou Te Amar" (1986), "Carnaval" (1990), "A Suprema Felicidade" (2010).
Entre os principais prêmios que ganhou estão: Urso de Prata no Festival de Berlim e o Kikito de Ouro no Festival de Gramado por "Toda Nudez".
O cineasta também trabalhou no jornalismo. Foi comentarista da TV Globo e da rádio CBN. Foi, ainda, colunista da Folha de São Paulo, O Globo e Zero Hora.
Escritor, produziu 8 livros.
Arnaldo Jabor deixou algumas frases. Entre elas:
- "Ser subdesenvolvido não é "não ter futuro"; é nunca estar no presente."
- "Steve Jobs pegou a maçã que caiu na cabeça de Isaac Newton e mordeu para nos libertar do insuportável paraíso da ignorância."
- "Existe gente que precisa da ausência para querer a presença."
- "Na vida e no amor, não temos garantias."
