Para a ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres - é apenas "um procedimento comum nos processos de estruturação de concessões". E ainda: "atualização no orçamento". Isso tudo para tucanar um aumento na tarifa que ainda nem começou a ser cobrada.
Sim, companheiros e companheiras! Quem rodar pelas rodovias paranaenses - quando o pedágio voltar a ser cobrado - deve pagar uma tarifa com reajuste que pode "bater" nos 30% (29,7%).
Em ano eleitoral, de olho nas urnas, o governador Ratinho Junior (PSD) prometeu: Modelo de concessão que estabeleceria tarifas até 50% mais baixas do que as cobradas no sistema anterior que acabou em novembro do ano passado. Mas... não é o que se vê. O Palácio Iguaçu, sorrateiramente se defende informando que não foi "oficialmente comunicado" pela ANTT ou TCU quanto à "alterações nos valores tarifários" do novo pacote de concessões.
Para o deputado Soldado Fruet (PROS), que participou de reunião em Brasília sobre o assunto, o caminho do pedágio no Paraná é bem tenebroso:
"Dentro de, no máximo 2 anos, vamos pagar um pedágio muito mais alto do que no último mês quando fecharam as praças em 2021, porque a inflação está aí. E nessa questão das obras, eles vão embutir em cima do preço do pedágio os custos que vão ter a mais quando abrir a licitação".
Não existe viagem de graça.
