Dominação e liberdade, ilusão e realidade, verdade e mentira, consciência e percepção, religião e estilo de vida, ética e tecnologia, alienação e controle. É sobre isso tudo (e mais!) que a humanidade se debruça em busca de uma única explicação: Qual o significado da vida?
Por que e para quem vivemos? E como devemos viver? Viver é o estado de ter mais dúvidas do que certezas.
Uma das obras-primas do "cinema filosofia" (os americanos quando querem não fazem só cinema comercial. Sim!! Há esperança...) é a quadrilogia "Matrix". O primeiro filme é de 1999 e traz o fio da meada: os humanos vivem numa sociedade distópica onde são dominados por uma inteligência artificial, servem de energia para as máquinas, numa realidade virtual que imita a sociedade humana. Do lado de fora da Matrix, pessoas livres se rebelam e tentam acabar com esse sistema. Neo (Keanu Reeves) encara a aventura de libertar a humanidade da Matrix.
Agora... se "teletransporte" para 2022 no Brasil. Nos últimos 4 anos a população viveu sob o fascismo da familícia. Um governo que tem ódio de pobre, que não suporta mulheres, negros, índios, gays... Virou o país do totalitarismo impulsionado por uma inteligência artificial: as redes sociais e os robôs. Assim se ganhou a eleição de 2018 e assim se manteve até 2022.
Professora que não quer ser orientadora de "esquerdista"? Temos! Alunos adolescentes de colégio classe média alta/rica que falam em comprar armas pra "matar presidente eleito"? Temos! Estudantes que se comportam de um jeito nazifascista? Temos!
Mas... peraí! Eles surgiram agora em 2022? Claro que não! O capetão cloroquina apenas normalizou, "deu voz" para os fascistões e fascistinhas de plantão. Eles sempre estiveram aqui. No governo do Bozo, apenas saíram da toca. Mostraram a cara.
Quanto à professora que recusou orientar alunos de esquerda (lá na Federal do Amapá), ela já "pediu desculpas". No entanto, vamos lembrar que a dita mestre não é dona da universidade. Essa universidade é federal, portanto, do povo, e não propriedade particular.
Sobre os alunos de 3 colégios particulares caríssimos de Curitiba, o que temos a dizer: Não castiguem os estudantes, oriente-os de forma adequada. O correto é educar essa geração. Não vamos perdê-la. Quem merece "punição" são os pais. Ninguém chega à escola com uma mentalidade fascista "de graça". Esses "valores" (nefastos) foram passados por alguém. Só podem ser pai e mãe... E coloca uma parcela, também, na conta dos colégios. Está havendo uma falha grave no processo pedagógico.
"Ensino de qualidade" não é só de matemática, física, química, língua portuguesa e estrangeira pra entrar na Universidade.
É o ensino/estudo de história e filosofia.
E a primeira lição pode ser: "Vamos assistir ao filme Matrix?"
Professores e alunos: Preparem a pipoca!
