quarta-feira, 13 de agosto de 2025

LULA SINCERÃO: "O POVO TINHA RAZÃO DE ESTAR MEIO PUTO"

   


    "O povo tinha razão de estar meio puto, porque o feijão tava caro, a carne tava cara. O povo tem razão e agora nós temos que ter o compromisso de melhorar, e as coisas estão melhorando. Estão melhorando!"

    "Eu nunca me preocupei com o comportamento eleitoral do empresariado, porque acho que a maioria nunca votou em mim. Comigo tem uma questão de pele, sabem de onde eu vim, sabem da minha origem, não deixo de dizer de que lado eu tô, pra quem eu governo".

    "Embora eu governe para todos, eles sabem que eu tenho uma preferência de ajudar o povo pobre a sair da miséria em que se encontra. E os empresários sabem o que eu penso, nunca fiz comício de empresário, mas trato eles com respeito que eles merecem."

    "Eu acho que ele [Trump] quer influenciar as eleições.[...] Ele [Trump] até poderia fazer palanque aqui, para o Bolsonaro, para quem seja dele, não tem problema algum.[...] Eu perdi três eleições, não fico com denguinho, não fico culpando o adversário.[...] O cidadão que o Trump está defendendo não soube perder e estava preparando um golpe de Estado".

    "O Trump está com o filho do Bolsonaro e outras pessoas instigando eles contra o Brasil. Acho que esses meninos estão cometendo crime de traição à pátria e serão julgados no Brasil".

           Presidente Lula (PT) em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, na BANDNEWS FM.

    Bora Pensar! Sobre eleições.... Lula está correto quando afirma que o empresariado (indústria, comércio, agropecuária, donos de veículos de comunicação...) não vota nele. E que o eleitorado dele é o povão. Mas a conta não fecha tão simples assim. Se o todos os eleitores mais pobres votassem nele, ele sempre seria eleito. Ou quem quer que fosse da esquerda, do campo progressista.  
    Mas não é assim que funciona e ele (e todos) sabem que empresário/rico não vota na esquerda mas influencia os empregados: "Sou eu quem garante o emprego de vocês. A firma só vai se manter/crescer/ter empregos se vocês votarem no candidato que eu indicar".
    Isso, ainda, influenciando, digamos, de uma forma "amigável". Às vezes é com coação, mesmo, como já vimos, por exemplo, nas eleições de 2018.
    Por ter a cabeça feita por patrões, "influenciadores", "jornalistas", redes sociais, é que o eleitor pobre e pouco informado vota na direita/extrema direita. 
    E, mais uma vez, para ganhar o eleitorado, Lula vai ter de oferecer mais. Estabilidade na economia. Principalmente custo de vida mais barato. Em frente à urna eletrônica, o povo pensa é no supermercado.