Em verdade, o assunto aqui não é jornalismo, mas vaidade. Ok. Todos somos humanos (todos?) e temos nossa "escala de vaidade"....mas boa parte dos terráqueos exagera nessa escala. O ponteiro vai lá em cima e explode. As redes sociais são o melhor "termômetro" disso tudo. E "ferramentas" não faltam para aqueles que se olham no espelho e dizem "eu me amo! não posso mais viver sem mim!". Letra do Ultraje à Rigor. Credite-se!
O facebook tá ficando velho, mas ainda é muito usado...tem ainda o twitter, o snapchat e o instagram. Esses dois últimos são a "febre" dos narcisos e narcisas (a palavra existe!) de plantão. E tem gente que transforma essas redes sociais em monstros assustadores: pessoas que fazem álbuns colossais de fotos e vídeos. E não são só adolescentes...muitos adultos também! Postam tudo: o que comeram,o que beberam, para onde foram viajar, com quem viajaram...
O antigo álbum de fotos agora cabe no celular e está à disposição de quem quiser ver...é o sentimento do "invejem! eu sou poderoso...eu posso... e você, não!" É a coluna social que agora está no telefone móvel...
O que assusta, nessa história, é que cidadãos que deveriam "dar exemplo" por serem "formadores de opinião" e terem "responsabilidade social", muitas vezes são os primeiros a "pisar no tomate": jornalistas (olha essa turma aí, gente!), médicos, advogados....muitos, de todas as áreas, posando com bebida alcoólica ou fotografando garrafas de birita e postando como se fosse "o máximo".
Não tô aqui pra defender uma "vida franciscana"- ou de reclusão - pra ninguém. Cada um faz o que quer, mas não precisa ficar "se mostrando", né?
Pra fechar - e pensar sobre essa "qualidade" que tomou conta de boa parte do planeta - uma frase de outro escritor, Honoré de Balzac: "Deve-se deixar a vaidade aos que não têm outra coisa para exibir."
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