quinta-feira, 14 de setembro de 2017

A ARTE, O SEXO, O AMOR...

    Provavelmente, os "moralistas" do MBL (e tantos outros falsos moralistas/religiosos "de fachada") ficariam excitados com obras-primas que retratam tanto amor erótico.... ou eles mandariam destruir esses tesouros do conhecimento, da inteligência, da arte humana?

                                                         

OBRA: "OS AMANTES DE AIN SAHKRI ( Aproximadamente 10 mil A.C.). 
Essa escultura foi encontrada em uma caverna perto de Belém (atual Cisjordânia). É a imagem mais antiga que se tem do amor de "conotação sexual".
ONDE ESTÁ: Museu Britânico desde 1958.


OBRA: "PIGMALIÃO E GALATEIA"  (1890).  O francês Jean-León Gérôme fez várias pinturas e esculturas em torno de Pigmalião: o escultor se apaixona perdidamente por sua obra. O mito Pigmalião, que ficou famoso pelo poeta romano Ovídio e popularizado por Bernard Shaw, é considerado "uma agradável fantasia sobre o amor eterno".
ONDE ESTÁ: Museu Metropolitano de Nova York.


OBRA: VASO DE CERÂMICA COM FIGURAS VERMELHAS DE ÁTICA (480 A.C.). Esses vasos da região de Ática, na Grécia, retratavam, beijos, mas dificilmente entre homens e mulheres. A demonstração pública de amor heterossexual era "condenável". Mas o carinho entre homens mais velhos e mais jovens era reconhecido como algo puro e sagrado. É o caso desse vaso.


OBRA:  "HÉRCULES E ÔNFALE" (1735).  Imagens de beijos não são comuns no Renascimento. Mas no começo do século 18, com o aparecimento do movimento Rococó, o amor erótico passou a ser um tema "mais comum" para os pintores "ambiciosos". Esse trabalho foi feito pelo renomado François Boucher. O quadro retrata o herói grego na cama com Ônfale, rainha de Lídia, a quem ele serviu como escravo durante 1 ano.
ONDE ESTÁ: Museu do Louvre, Paris.


OBRA: "O BEIJO" (1882-89). Em um único bloco de mármore, Auguste Rodin, esculpiu um homem e uma mulher entrelaçados em um abraço. Quem forma o casal: a nobre Francesca da Rimini e o irmão mais novo do marido dela. Os dois foram surpreendidos e mortos pelo marido traído. A história foi imortalizada em "Inferno", de Dante.
ONDE ESTÁ: Museu Rodin, em Paris.



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