Esse, literalmente, é o espírito criativo de Marcelo Rezende. Pra fazer Jornalismo, a gente aprende técnicas na Faculdade. Marcelo não fez faculdade. Mas ele aprendeu, desenvolveu, criou e ensinou técnicas de comunicação. Ele tinha essa capacidade, esse dom. A isso se dá o nome de gênio. Rezende estava para o jornalismo assim como o genial Chacrinha estava para o entretenimento.
Acho que, acima dele, vivo, só outro monstro da comunicação: Sílvio Santos. Um degrau abaixo de Marcelo, outros comunicadores que fizeram e fazem história, pela criatividade, competência, dedicação, profissionalismo. Acredito que dá pra "não gostar" deles, mas não dá pra negar a importância: Galvão Bueno, José Luis Datena, Fausto Silva, Raul Gil, Hebe Camargo, Flávio Cavalcanti e Sílvio Luiz.
Notou que não tem "piá" na lista, né? Fácil de explicar: é a profissão que exige tudo isso que foi dito, mais experiência.
Por que Marcelo Rezende é gênio? Por que ele tem uma característica especial desse tipo de pessoa: a facilidade de contar algo muito importante de uma forma extremamente simples, mas impactante: "Repare no rapaz com a agenda na mão, ele vai morrer!". Quer forma mais direta de fazer uma reportagem? De prender a atenção do telespectador? De descrever uma cena de forma crua, sem ser cruel?
Para o "jeito de ser" de Rezende não havia universidade. Aquilo era puro instinto de comunicador, de jornalista "que nasce feito",e que só é "burilado" pelo exercício do ofício.
Marcelo Rezende ensinou, a todos nós, que o Jornalismo é um livro sem fim, que, a cada dia, se escreve um capítulo.

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