É um ato solidário a todas as brasileiras que não têm reconhecimento em suas diferenças. Motivos para essa greve de um dia não faltam: feminicídios, desestímulo à maternidade ( e também a inibição ao debate sobre o aborto), assédio moral e sexual, diferenças salariais nas empresas.
E o "El País" vai parar? Não! Os homens da Redação vão tocar o trabalho sozinhos, também em solidariedade às colegas.
As jornalistas decidiram participar porque, na Espanha, grupos feministas incentivam uma greve geral de mulheres pra debater todos esses problemas.
O "mundo ideal" seria aquele no qual as jornalistas que trabalham em outras empresas também participassem. Se num primeiro momento isso é difícil, que, pelo menos, fizessem uma hora, meia-hora, 15 minutos de paralisação como forma de solidariedade.
É importante a gente lembrar que TRABALHO não é só bater o ponto, cumprir a pauta, editar, apresentar e ir embora. Trabalhar é um ato social que demonstra nossa preocupação e envolvimento com a sociedade. Para todos termos uma sociedade mais justa, mais humana.
Obs... sinal dos tempos, de evolução, de maturidade e competência: o próprio El País noticia a greve das empregadas do jornal...
PARTE DO TIME FEMININO DA REDAÇÃO DO "EL PAÍS BRASIL"
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