Paulo Francis, até aí, beleza! Materinha bem produzida, com gravações de pessoas "se entregando" pra câmera secreta...Mas na hora do jornalista "tirar o 10" pelo material, eis que... aparece umas duas vezes, pelo menos, ele - literalmente - correndo atrás da notícia. Explico:
É que o repórter voltou nas mesmas pessoas as quais ele havia gravado "secretamente". Quando se identificou como jornalista, essas pessoas saíram correndo pelas ruas e ele CORRENDO ATRÁS e gritando: "Tá fugindo por quê? Tá com medo do quê?"
Em primeiro lugar, é importante lembrar que ele não precisava fazer essa "presepada". Ao ver o malaco correr, era só perguntar algo do tipo: "Tá fugindo por quê"? E não ELE sair correndo atrás do bandido. Não é essa a função de jornalista. É função da polícia.
Aí, meu caro Francis, entra a segunda observação: o repórter e o CHEFE DELE não pensaram no risco. E se o cafajeste estivesse com alguém DANDO COBERTURA? Outro bandido poderia dar um tiro, esfaquear o repórter... mesmo o fujão poderia sacar uma arma e dar um tiro no profissional de imprensa. Ainda: Como a "perseguição" se deu em uma rua movimentada, a bandidagem poderia disparar tiros e acertar o povo que passava na calçada...
Minha gente: antes do "furo" (e que seja só jornalístico...), da busca pela audiência, está a SEGURANÇA. Os caras não pensam nisso. É o básico.
PODE, FRANCIS???
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