Por incrível que pareça, a reportagem da (conservadora) Veja não sai em defesa da candidatura de Flavinho Bozonaro (PL/RJ). O texto simplesmente retrata o que grande parte do público mais interessado em política já sabe: Que ele é pré-candidato porque o pai mandou. E a opinião dos dirigentes do partido não conta? Convenção do partido, nem pensar? Ora, "o partido sou eu!"
No mais, a revista se limita a lembrar que há outros postulantes ao cargo. Tipo Tarcísio, Zema e Ratinho Junior. Sobre o governador do Paraná, uma curiosidade: o texto cita que o deputado Ricardo Barros (PP/PR) teria dito que Ratinho nem teria disposição de sair para uma disputa tão pesada quanto a Presidência da República:
"Os aliados de Ratinho, inclusive, pessoas do PSD, falam que ele vai ficar no governo até o final. Mas eu não ouvi isso da boca dele".
Até quando será que Ratinho fica na encolha? Estaria esperando um movimento mais decisivo do clã bozonaro e de Tarcísio?
A Veja também estaria nesse compasso? Esperando um candidato mais definido para aí, sim, apoiá-lo?
Bora aguardar!
