domingo, 26 de maio de 2019

CANNES: PREMIAÇÕES MOSTRAM QUE O CINEMA BRASILEIRO "INSISTE" EM SOBREVIVER

    Apesar do descaso do atual governo com a cultura, a falta de investimento e o "nada" de incentivo, sem aquele empurrão do "vâmo lá que isso é bom!" o cinema brasileiro, de autores nordestinos, principalmente, dá mostras de que é "antes de tudo um forte". Ou será coincidência de que os dois diretores premiados em Cannes 2019 são da região nordeste?
   O pernambucano Kleber Mendonça Filho (com Juliano Dornelles) venceram o "prêmio do Júri" com o longa "Bacurau". Aí você me pergunta: "do que trata o filme?" Calma! O Bora Pensar! não te deixa passar vergonha naquela roda de amigos:
    "Bacurau" fala, em forma de sátira, de um Brasil violento, armado e dividido. O título do filme é o nome de uma cidade fictícia no sertão pernambucano, que se vê assolada por uma invasão externa. É uma luta contra o imperialismo e a perversão das instituições. Alguma semelhança com nossa situação atual? Hein, hein?
    Outro filme brasileiro vencedor foi "A Vida Invisível de Eurídice Gusmão", do cearense Karim Ainouz. A película trata da vida de duas irmãs separadas no Rio de Janeiro dos anos 50. Mãe solteira, uma delas vai parar na rua. A outra se casa e sacrifica suas aspirações. A obra é baseada num romance de Martha Batalha. O filme de Ainouz ganhou a mostra "Um Certo Olhar".


JULIANO E KLEBER


"BACURAU" É NO SERTÃO PERNANBUCANO


KARIM AINOUZ


"A VIDA INVISÍVEL" SE PASSA NO RIO DOS ANOS 50



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