"A realidade de uma mulher branca, com educação superior casada e sem filhos, em termos de oportunidade de trabalho e renda, é completamente distinta da realidade da solteira, só com a educação básica, negra e com filhos, que, com altíssima probabilidade, está sujeita à jornada dupla. Não há justificativa razoável para tratar de forma igual grupos tão diferentes de mulheres. Por que favorecer a mulher com uma idade menor de aposentadoria? Melhor seria colocar cada objetivo, Previdência e política social, em suas diferentes competências, em vez de contemplá-las conjuntamente."
Cecília Machado, colunista da "Folha de S. Paulo", em um trecho de artigo que ela escreveu para a edição desse 14 de maio do jornal. Para a economista e professora da FGV-EPGE, diferenciando idades para a aposentadoria (homens aos 65 anos e mulheres aos 62), se pratica "políticas sociais" dentro do sistema previdenciário.
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