FHC: COVARDIA OU CONVENIÊNCIA? CUIDADO PRA NÃO SE AFOGAR NA "TEMPESTADE EM COPA D'ÁGUA"

    Você lembra, amigo(a) leitor, que o ex-presidente, o príncipe FHC, apoiou (sem muita convicção...), Geraldo Alckmin (PSDB) para a Presidência em 2018. Isso no primeiro turno. Depois, "jogou os betes" no segundo turno, na disputa entre Haddad e Bolsonaro. Como bom tucano, ficou em cima do juro. Como ex-presidente da República, deu um péssimo exemplo para o eleitorado: Não se decidiu. Não quis mostrar que Haddad era infinitamente melhor preparado para assumir o cargo. Preferiu se omitir e, assim, colaborou para que o país mergulhasse nessa aventura maluca que é o atual governo.

    Agora que estourou o escândalo do "Morogate", tenta minimizar os fatos. Mostra um descompromisso com a democracia, justo ele que representa o partido da "social democracia". Veja o que ele disse para o jornalista Tales Faria:

     "O vazamento de mensagens entre juiz e promotor da Lava-Jato mais parece tempestade em copo d'água. A menos que haja novos vazamentos mais comprometedores. Não alteram, na substância, como escreveu Celso Rocha Barros, os motivos para a condenação, apesar de revelarem comentários impróprios, dados os participantes. Se formos incriminar ou julgar os atores da política nacional — e da Justiça— pelas impropriedades que dizem, o que será de nossa democracia? E olha que nem sempre se expressam em conversas privadas..."