E o que é pior: a empresa, em questão, a Neoway (que contratou Dallagnol) foi mencionada em delação premiada DOIS ANOS ANTES da palestra. Procurado pelo jornal, Deltan se defendeu:
"Não reconheço a autenticidade e a integridade dessas mensagens, mas o que posso afirmar, e é fato, é que eu participava de centenas de grupos de mensagens, assim como estou incluído em mais de mil processos da Lava Jato. Esse fato não me faz conhecer o teor de cada um desses processos."
Mas... quatro meses depois da palestra, o procurador, num chat com outros procuradores, demonstrou preocupação, porque a Neoway buscava vantagens em contratos com a Petrobras e subdisiárias, de acordo com a deleção:
“Isso é um pepino pra mim. É uma brecha que pode ser usada para me atacar (e a LJ), porque dei palestra remunerada para a Neoway, que vende tecnologia para compliance e due diligence, jamais imaginando que poderia aparecer ou estaria em alguma delação sendo negociada”.
Já a defesa da Neoway afirma que a empresa não cometeu nenhum ato ilegal.
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