A IRA NA COMEMORAÇÃO DO FUTEBOL: DUNGA E RAFINHA

    Jogadores demonstram os mais diversos sentimentos na comemoração de um gol: Felicidade (claro, principalmente); indiferença (quando o time já está goleando o adversário e é apenas "mais um gol"); "respeito" pelo adversário (quando o jogador fez história ou foi formado no time no qual ele marcou um gol...); ou raiva.

    Sim! Amigo(a) navegante....às vezes, marcar um gol serve para o atleta "desabafar". E são muitos os motivos: o jogador está recuperado de um contusão; a equipe dele está numa fase ruim, sendo cobrado pela torcida ou pela imprensa...

    Nessa semana, um caso fez lembrar um outro: Na semi-final da Copa de 1998, na França, Dunga fez um gol de pênalti e "comemorou" (se é que se pode chamar de comemoração o que ele fez...) esbravejando, gritando, demonstrando uma ira infinita...O capitão do Tetra tinha lá seus motivos. Por exemplo: a campanha de 98 não era igual a de 94, era inferior. O Brasil foi chegando na decisão do Mundial aos trancos e barrancos. Tanto é que, na final, tomou um "sapeca iá-iá" da França de Zidane... Mas Dunga sempre foi assim, "explosivo", temperamental...

    O outro caso é o de Rafinha, lateral, que acabou de trocar o poderoso Bayer de Munich pelo Flamengo. O jogador que fez uma carreira vitoriosa no time da Baviera chega já veterano no rubro-negro carioca. A reação dele, ao comemorar o pênalti na vitória sobre o fraco Emelec (pela Libertadores, em pleno Maracanã) parece ter sido pra dizer: "Gente, eu ainda tenho lenha pra queimar. Não estou chegando como um ex-jogador em atividade". Se "jogou - ou não - para a torcida", não sabemos ao certo, mas também pode ter demonstrado que tem raça e carinho pelo time "mais querido do Brasil"...

                                                           

DUNGA...

E RAFINHA: COMEMORAÇÕES DE "ASSUSTAR"...