“Esse tipo de situação de impedir palestras é mais ou menos o que se fazia no passado quando se queimavam livros em situações arbitrárias.[...] Houve um misto de intolerância e de pressão política num cenário de polarização que afeta tanto o Brasil quanto a Argentina. Não levo isso para o lado pessoal”.
Sérgio Moro em entrevista ao canal canal argentino La Nación Más. O ex-ministro viu a palestra que faria na principal universidade de Direito do país (pelo Zoom) ser cancelada depois de um grande protesto de juristas, estudantes e políticos. Até o presidente Alberto Fernández teria assinado a carta de repúdio ao ex-juiz da Lava Jato.
Curioso que, agora sem cargo no governo, sem a toga (como ex-juiz), sem emprego, o cidadão parte para o "mercado" de palestras. O mesmo que o principal desafeto dele, Lula, também frequentou por um bom tempo.