Chega a notícia de que o assessor de imprensa da Polícia Rodoviária Federal no Paraná, Fernando Oliveira, foi exonerado do cargo. Agora ele vai voltar para a fiscalização das estradas como um "patrulheiro comum". Qual foi o "pecado" que ele cometeu?
Decidiu contar a verdade, fazer jornalismo numa reportagem que saiu à nível nacional. A matéria conta que, por causa do relaxamento da quarentena, aumentou o movimento nas rodovias e - consequentemente - o número de acidentes graves que levam pessoas para as UTIs. O patrulheiro não criticou o relaxamento, não deu opinião. Foi criteriosamente técnico nas informações, pelo o que foi passado a esse blog.
Mas...lá no Palácio do Planalto central, alguém "não gostou" e pediu o afastamento do Fernando. A avaliação é de que a reportagem "não estava alinhada" com o que pensa o Messias.
Vamos ainda destacar que a matéria foi feita por um dos jornalistas mais éticos e competentes da televisão. Uma pessoa que sempre toma o devido cuidado, palavra por palavra, na hora de contar uma história.
E vamos lamentar, aqui, que o "gabinete do ódio" lá de Brasília fique perseguindo cidadãos, "procurando chifre em cabeça de cavalo", imaginando que tudo o que se faz é para "puxar o tapete" do mito.
Esse não precisa de "puxão". Ele cai sozinho.
Boa sorte ao Fernando Oliveira!
