segunda-feira, 1 de junho de 2020

JORNALISTA ANTIFASCISTA...BORA PENSAR!


Pra começo de conversa vamos lembrar: Com o fascismo não tem diálogo. É impossível ter uma relação protocolar, "institucional", com fascistas. Os meios de comunicação estão cobrindo razoavelmente bem os protestos do povo democrata. Mas ainda tratam o lado do fascismo como se fosse uma "instituição". Exemplo: A PM mandou cacetadas e bombas de efeito moral em cima da passeata que pedia Democracia e teve jornalista que afirmou que os policiais separaram "grupos rivais". Tratar um acontecimento com "imparcialidade" (rs...) é uma coisa. Mas o que está acontecendo no Brasil não é "apenas" notícia. É um clã que se apossou do poder e pratica os atos mais absurdos. Jornalista tem que assumir essa "batalha" pela liberdade política do país. Vir com esse papinho de que "sou neutro" é texto de comercial de shampoo infantil. Neutro só shampoo pra criança. Também não dá pra se acomodar no discurso: "É, mas a minha empresa não deixa eu assumir uma posição política, se fizer isso vou ser mandando embora". O que eu digo: Santa ignorância, Robin! Você não precisa pegar uma bandeira contra o fascismo e ir pra rua - se é esse o seu medo. Até deveria... Mas pode - e deve - no seu local de trabalho - lutar por ideias/pautas mais democráticas. Fazer a sua parte como cidadão. Ninguém "nasce jornalista", mas nasce cidadão.
Portanto, usar um "adesivo" contra o fascismo não deve ser apenas "modinha".
Quem se omite concorda com o fascismo!


TEM MUITO JORNALISTA "ROBIN" POR AÍ...