sábado, 3 de outubro de 2020

ELEIÇÕES 2020: O TEMPO NA TV E NO RÁDIO DE CADA CANDIDATO À PREFEITURA DE CURITIBA

  


                                 

      O candidato à reeleição, Rafael Greca (DEM) terá o tempo maior: Quase 14 minutos. Já o candidato Renato Moccelin (PV) ficará com apenas 53 segundos. As informações foram divulgadas pelo TRE. A divisão do tempo entre os partidos leva em conta o número de deputados federais eleitos em 2018. As coligações também podem fazer aumentar o tempo.
     Por isso, os candidatos Diogo Furtado (PCO), Eloy Casagrande (Rede), Samara Garratini (PSTU) e Zé Boni (PTC) ficarão sem espaço no horário eleitoral.
    Veja como ficou a divisão:

Rafael Greca (DEM) – 13 minutos e 46 segundos

Fernando Francischini (PSL) – 8 minutos e 17 segundos

Paulo Opuszka (PT) – 4 minutos e 30 segundos

Christiane Yared (PL) – 3 minutos e 30 segundos

João Arruda (MDB) – 2 minutos e 58 segundos

Goura (PDT) – 2 minutos e 30 segundos

Caroline Arns (Podemos) – 1 minuto e 39 segundos

Camila Lanes (PCdoB) – 1 minuto e sete segundos

Letícia Lanz (PSOL) - 1 minuto e sete segundos

Marisa Lobo (Avante) - 53 segundos

João Guilherme (Novo) – 58 segundos

Professor Renato Moccelin (PV) – 39 segundos

    Mas tempo de televisão não significa garantia de eleição. Bora lembrar que em 2018, na eleição para presidente, Geraldo Alckmin (PSDB) tinha um pouco mais de 5 minutos e Jair Bolsonaro (PSL) tinha 8 segundos. Isso no primeiro turno. E todo mundo sabe o que aconteceu... O mais clássico dos exemplos é o de Enéas Carneiro, candidato à presidência da República em 1989. Candidato desconhecido, de um partido desconhecido (PRONA), Enéas tinha apenas 15 segundos na televisão. Tempo pra "narrar em ritmo de turfe" suas propostas e terminar a fala com o bordão "Meu nome é Enéas!" Mesmo com o tempo reduzidíssimo, Enéas terminou aquela eleição em 12º lugar num total de 21 (!) candidatos. 
    Não adianta ter um tempo muito grande se a equipe do candidato não tiver criatividade. Fazer programa arrastado, chato...pode até tirar votos. Para os marqueteiros, a TV ainda é importante. Mas já perde espaço na propaganda eleitoral. Vide Bolsonaro em 2018... a aposta é nas redes sociais que "aproximam" mais candidato e eleitores...A conversa fica "mais rápida" não precisando esperar o horário eleitoral. A produção também é mais barata.