A informação quem traz é o jornalista Jamil Chade: Em julho do ano passado, o governo brasileiro não mandou representante a uma reunião de chanceleres latino-americanos com a China. No encontro foi debatido o acesso da região às vacinas que seriam produzidas por cientistas chineses. Mais: O país asiático abriria uma linha de crédito de 1 bilhão de dólares para permitir que essas nações tivessem acesso ao imunizante.
Por má vontade, ignorância política ou desinformação (ou os 3 motivos...) o Planalto simplesmente ignorou dois convites que foram feitos para a cúpula. Vejamos: tudo leva a crer que o Messias imaginava que o grande parceiro dele, Donald Trump, ficaria eternamente no poder. Só pode ser....Se achando protegido pelo tamanho político do presidente americano, soltou diversas bravatas contra o governo de Pequim. A eleição nos EUA veio, Trump dançou, e o "seu Jair" ficou órfão...
Ainda: O inominável de Brasília ignorou, completamente, que o maior parceiro comercial do Brasil é a...China! Numa das tantas ofensas que o clã fez ao presidente Xi Jiping, o comandante da potência asiática ficou muito irritado e afirmou que passaria a comprar soja dos Estados Unidos. Ou seja, há muitas diferenças ideológicas entre americanos e chineses, mas na hora de negociar, as "verdinhas" (os dólares...) falam mais alto. Resultado: Foi uma correria sem fim dos ruralistas brasileiros pra pedir ao Messias que "maneirasse" no linguajar...
Um dos piores momentos da relação China-Brasil, foi há quase um ano: Em março do ano passado, o deputado (e "ministro informal" das Relações Exteriores) Dudu Bolsonaro (PSL/SP) "acusou" o país asiático de ser o "culpado" pela pandemia da covid-19. Assim como o ex-presidente Trump, chamou o coronavírus de "vírus chinês".
A diplomacia chinesa (que não é muito acostumada a responder xingamentos....) disse que o filho do presidente havia contraído um "vírus mental" nos EUA...
Agora com o caos na saúde brasileira, o Planalto "corre atrás" pra tentar comprar as vacinas que recusou em 2020. Mas isso tem um preço. É a lei da oferta e da procura. Quando um determinado produto tem muitos interessados, ele fica mais caro. É esse o caso: pela primeira entrega (da vacina AstraZeneca produzida na Índia), o Brasil vai pagar o dobro dos europeus. Ou seja, para a União Europeia, cada dose vai custar US$2,10 e pra nós, US$ 5,25.
Sem contar que Xi Jiping está dando, agora, uma "canseira" no "seu Jair" por causa das ofensas que recebeu do clã.
