A semana começa com a bandeira vermelha desfraldada em Curitiba. Manchetes informam que os novos casos de covid-19 praticamente dobraram na capital em pouco mais de um mês. Mais: Quem o Paraná bate novo recorde de pacientes internados pela doença. Ainda: A fila de espera por novos leitos chega a 1.222 pacientes. Aproximadamente 600 precisando de UTI. Tem muito mais, mas para que o (a) amigo(a) leitor(a) não fique nauseado, mareado, paramos por aqui nos exemplos.
E... apesar de "apertar" as restrições de convivência social, o governador Ratinho e o prefeito Greca insistem em manter escolas (estaduais e particulares) abertas. O governo afirma que tem um "protocolo seguro" contra a covid. Tão "seguro" que a Secretaria Estadual de Educação foi obrigada a fechar 9 escolas na sexta-feira passada por causa de contaminação de alunos, professores e funcionários. São quase 300 casos no total. Agora você multiplique isso por 4, por exemplo (parentes e amigos próximos) e teremos mais de mil contaminados.
Ou seja, o vírus "não para" no portão da escola. Ele entra e também quer "ir pra aula". Apesar disso, o governo insiste em manter 629 escolas abertas mantendo o "protocolo de biossegurança". Também afirma que a aula presencial é uma "opção" para os estudantes que podem ficar em casa fazendo videoaula. E que a ida - ou não - para as escolas é uma "decisão dos pais". Ora... questão de saúde pública não pode ser decida por pai e mãe. Quem pode determinar aula presencial (ou não) são os profissionais de Saúde, os cientistas. Eles é que entendem da segurança sanitária.
