O MBL (Movimento Bolsonaro Light) puxou e os conservadores foram atrás: Protestos aqui e acolá pedindo o "Fora, Bolsonaro". Mas, também, "Nem Bolsonaro, Nem Lula". As manifestações pelo Brasil, como vistas, foram um fracasso. Curioso foi ver, na paulista, Ciro Gomes, do PDT (que não surpreende...) e Orlando Silva, do PCdoB (!), ambos fazendo "escada" para a extrema-direita que há pouco tempo estava "abraçada" com os bolsomínions mais radicais.
Se o protesto pelas ruas foi fraco, fica plantada aquela sementinha na cabeça da classe média conservadora e limpinha: Nem Bolsonaro, nem Lula. O que essa gente não vê é que Lula é o único candidato com chances reais de vitória contra o genocida. Se persistir esse pensamento estreito de exclusão do petista, vai se repetir o filme de 2018: Uma quantidade enorme de votos brancos e nulos e um número gigantesco de abstenções. E essa ideia "higienista" de dizer "não" a um candidato progressista pode garantir mais 4 anos de poder e terror para o clã.
Fica claro que a tal "terceira via", em verdade, é uma terceira via contra o Lula.
A construção de uma candidatura única de oposição que faça frente ao Messias está longe de ocorrer. Isso fica evidente pelo "caráter de exclusão" de quem se diz contra o atual governo. A partir do momento em que se diz "o atual eu não quero, mas esse que tem chance real de vencer eu também não quero", acaba virando um jogo de apoio para quem está no poder.
Bora lembrar que esse ex-presidente a quem a classe média diz "não quero", terminou o mandato com 87% de aprovação popular. O presidente mais bem avaliado da história do Brasil. Quem mostra isso é o Ibope.
