Sou jornalista. Portanto, por princípio e ética, jamais aceitaria fazer propaganda de bebida alcoólica nem de fumo. Não é ser "puritano". É estar informado e ser preocupado com a saúde pública.
De acordo com dados oficiais, 10% da população brasileira sofrem de alcoolismo. Ou seja, aproximadamente 21 milhões de pessoas. Eu disse, 21 milhões...
A quantidade de fumantes é a mesma: em torno de 10% do total da população.
Se o jornalista for uma "personalidade" (um "influencer", como é modinha falar agora), pior ainda. A capacidade de convencimento dele será enorme. Cabe, portanto, um cuidado: a responsabilidade social. Emprestar a imagem para produtos que podem causar sérios problemas de saúde acredito não ser uma boa pauta...
Mesma coisa vale para artistas, esportistas.... É o fim do mundo você ver um jogador de futebol (por exemplo), profissional que depende do físico para trabalhar, fazendo propaganda de cerveja.
A propaganda pode ser "explícita" ou "implícita" (em forma de "mensagem", de "campanha"). Do mesmo jeito o objetivo vai ser atingido: Chegar ao consumidor. Vender o produto.
Um brinde! Mas um brinde ao bom senso...
