(FOTO: divulgação sindicatos)
Hoje, quarta-feira, 8 de dezembro, os vereadores votam em segundo turno (só por uma questão regimental) a prorrogação do congelamento de carreira do funcionalismo municipal até o fim de 2022, também conhecido como "ano que vem". Nessa terça-feira eles já sacramentaram o projeto do prefeito Rafael Greca (DEM). Por 26 votos a favor e 11 contrários aprovaram a matéria. No mesmo "pacote" também foi confirmado o aporte de 6 milhões de reais para o CuritibaPrev.
Bora lembrar que desde 2017 outro "pacotaço" do atual alcaide suspendeu o plano de carreira dos servidores. Mas não é só o plano de carreira. A proposta de Greca mantém a suspensão dos procedimentos de transição da parte especial para a parte permanente do quadro do funcionalismo; os crescimentos vertical e horizontal; o avanço linear e o avanço por titulação; mudança de classe; crescimento entre padrões e referências e o avanço linear.
SINDICALISTAS SE MANIFESTAM
Para a presidente do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac), a professora Diana Abreu: "Existe uma redução progressiva dos recursos destinados à educação e à valorização do funcionalismo, desde 2017. Outros municípios não suspenderam o reajuste salarial. Curitiba poderia investir 100% dos recursos do Fundeb na valorização do magistério".
E a coordenadora-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), Christiane Schunig, afirmou:
"Tudo aumenta. Água, luz, alimentação, transporte. E como podem os servidores continuarem com seus salários congelados? Nem vale-alimentação a prefeitura concede aos servidores."
O VOTO DOS VEREADORES
Votaram a favor da prorrogação (ou seja, com o prefeito):
Alexandre Leprevost (SD)
Amalia Tortato (Novo)
Beto Moraes (PSD)
Eder Borges (PSD)
Ezequias Barros (PMB)
Herivelto Olveira (CID)
Hernani (PSB)
Indiara Barbosa (Novo)
João dos 5 Irmãos (PSL)
Jornalista Marcio Barros (PSD)
Leonidas Dias (SD)
Marcelo Fachinello (PSC)
Mauro Bobato (PODE)
Mauro Ignácio (DEM)
Nori Seto (PP)
Oscalino do Povo (PP)
Osias Moraes (REP)
Pastor Marciano (REP)
Pier Petruziello (PTB)
Sabino Picolo (DEM)
Sargento Tania Guerreiro (PSL)
Serginho do Posto (DEM)
Sidnei Toaldo (PAT)
Tito Zeglin (PDT)
Toninho da Farmácia (DEM)
Zezinho do Sabará (DEM)
Votaram contra a prorrogação (ou seja, com os servidores):
Carol Dartora (PT)
Dalton Borba (PDT)
Denian Couto (PODE)
Flávia Francischini (PSL)
Marcos Vieira (PDT)
Maria Letícia (PV)
Noemia Rocha (MDB)
Professora Josete (PT)
Professor Euler (PSD)
Renato Freitas (PT)
Salles da Fazendinha (DC)
